Filipa Santos lidera o desenvolvimento da APP
A APP - Associação Portuguesa de Profissionais de Piscinas - (Associação dos Profissionais de Piscinas em Portugal) nasceu em 1998 em Lisboa e tem como objetivo prestar assistência a empresas e técnicos do sector das piscinas e representar todas as pessoas ligadas a essa atividade. A Presidente da APP é atualmente Filipa Santos, Diretora Geral da SCP Pool Portugal.
Conhecemo-la por ocasião do 20º aniversário da SCP Portugal e ela contou-nos sobre os projetos da APP.
Filipa Santos, Presidente da APP e Diretora Geral da SCP Portugal
Quantos membros tem a APP?
F.S.: A APP tem atualmente 67 membros. Há dois anos, quando assumi a presidência, éramos 17 membros.
Dá formação na associação?
F. S.: É parte de um grande projeto. Vamos lançar a primeira sessão de formação este mês de janeiro. Já há 20 inscritos e planeámos mais duas sessões, com mais 40 profissionais.
Tem projetos de colaboração com centros de formação em França, como por exemplo o CFA em Pierrelatte, que tem colaborado muito em programas de formação em Espanha, Bélgica, etc.?
F. S.: Sim, eu gostaria de me aproximar de uma escola deste tipo em França. Planeamos reunir-nos no início de 2022. Recrutámos um funcionário, dedicado a este desenvolvimento, em termos administrativos e de marketing. Também recrutámos mais uma pessoa para a área técnica, ele é engenheiro mecânico, que fez um excelente trabalho, especialmente no estudo da legislação e na criação de formação.
Fizemos o conteúdo dos cursos desenvolvidos há alguns anos pelo meu pai e atualizámo-los, bem como o processo.
Somos também certificados pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho - DGERT (certificação das organizações de formação em Portugal).
Esta certificação abre as portas à formação para empresas do sector das piscinas. É um verdadeiro avanço para os profissionais do nosso mercado.
Também planeamos participar no desenvolvimento de legislação na nossa área em Portugal. Este é um grande projeto que temos, porque até ao momento só existem normas e legislação sobre água ou espaços públicos, mas não sobre a própria piscina. Penso que se houvesse mais de nós, teríamos mais peso junto do governo, para impor a nossa legitimidade como especialistas no sector, e para contribuir para o desenvolvimento da legislação. É por isso que tenho de estruturar e trabalhar tudo isto com os nossos membros, a fim de ser ouvida pelas autoridades e de ser eficaz neste meu papel.